Os protestantes sempre reconheceram o desenvolvimento trágico da teologia romana da justaposição da Escritura e tradição, de Trento em 1546. Você já notou, no entanto, a tragédia correspondente que atingiu as Igrejas da Reforma? Acaso contemplamos o cisco no olho do nosso irmão, mas não consideramos a viga no nosso? Que as doutrinas mariológicas, que (como muitos católicos esperam) possam algum dia ser seguidas pela definição do dogma de Maria como co-redentora e mediadora de todas as graças, não são apenas antibíblicas, mas também interferem na honra de Cristo como o único mediador é certamente verdade. Mas por que, em 1950, o protesto contra o dogma da Assunção foi tão inexpressivo? Por que nossas modernas críticas protestantes a Roma não têm a autoridade que caracterizou as declarações doutrinárias de nossos pais nos séculos XVI e XVII? A resposta é clara o suficiente.
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De "The Inspiration of Holy Scripture", artigo publicado na revista evangélica americana Christianity Today, 16 de março de 1962.
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