Fazer exatamente o oposto de um erro geralmente leva ao erro oposto. Eu pensei isso enquanto lia o post God’s Love Song of Salvation. Por um lado, o autor tem um ponto válido. O principal objetivo do Antigo Testamento não é fornecer exemplos morais. Em vez disso, é a revelação de Deus que está cumprindo sua promessa de salvar toda a humanidade, uma promessa cumprida em Cristo.
No entanto, é aí que o problema surge e uma correção apropriada se torna um erro. O homem de palha do moralismo é estabelecido e depois destruído pela verdade do Evangelho, graça e perdão. Tudo soa tão bem porque agora estamos realmente distinguindo "Lei e Evangelho". Agora "Deus está executando todos os verbos". Agora nós escapamos do moralismo que confunde o evangelismo americano.
Este é o movimento que o luteranismo radical e sua graça radical nos apresentam o tempo todo nos dias de hoje. É muito sedutor porque o que ele diz é verdade. No entanto, deixa de ser a verdade quando isso é tudo o que se diz, o tempo todo. Porque se quisermos ser bíblicos, precisamos reconhecer que há outro lado na questão.
Veja, os santos do Antigo e do Novo Testamento (e o restante da história da Igreja também) são exemplos que somos chamados a imitar. Há um escritor, eu não sei o nome dele, que uma vez falou a respeito deles dessa maneira. Ele escreveu:
Agora, neste texto, os santos do Antigo Testamento certamente se apresentam como exemplos. São exemplos de como a fé que confia nas promessas de Deus vive e age. Ignorar isso é omitir uma verdade bíblica. Isso, por sua vez, é parte de um esforço maior que ignora a ênfase bíblica repetida de que os cristãos devem viver de maneiras geradas pela fé em Cristo. Eles devem imitar a Jesus Cristo. Afinal, Jesus é um exemplo. Pelo menos Martinho Lutero pensou que ele era.
Há outro texto que trata os santos do povo de Deus como exemplos. Diz:
No entanto, é aí que o problema surge e uma correção apropriada se torna um erro. O homem de palha do moralismo é estabelecido e depois destruído pela verdade do Evangelho, graça e perdão. Tudo soa tão bem porque agora estamos realmente distinguindo "Lei e Evangelho". Agora "Deus está executando todos os verbos". Agora nós escapamos do moralismo que confunde o evangelismo americano.
Este é o movimento que o luteranismo radical e sua graça radical nos apresentam o tempo todo nos dias de hoje. É muito sedutor porque o que ele diz é verdade. No entanto, deixa de ser a verdade quando isso é tudo o que se diz, o tempo todo. Porque se quisermos ser bíblicos, precisamos reconhecer que há outro lado na questão.
Veja, os santos do Antigo e do Novo Testamento (e o restante da história da Igreja também) são exemplos que somos chamados a imitar. Há um escritor, eu não sei o nome dele, que uma vez falou a respeito deles dessa maneira. Ele escreveu:
Ora, a fé é a certeza de coisas que se esperam, a convicção de fatos que não se veem. Pois, pela fé, os antigos obtiveram bom testemunho. Pela fé, entendemos que o universo foi formado pela palavra de Deus, de maneira que o visível veio a existir das coisas que não são visíveis.
Pela fé, Abel ofereceu a Deus um sacrifício mais excelente do que Caim, pelo qual obteve testemunho de ser justo, tendo a aprovação de Deus quanto às suas ofertas. Por meio da fé, mesmo depois de morto, ainda fala. Pela fé, Enoque foi levado a fim de não passar pela morte; não foi achado, porque Deus o havia levado. Pois, antes de ser levado, obteve testemunho de que havia agradado a Deus. De fato, sem fé é impossível agradar a Deus, porque é necessário que aquele que se aproxima de Deus creia que ele existe e que recompensa os que o buscam. Pela fé, Noé, divinamente instruído a respeito de acontecimentos que ainda não se viam e sendo temente a Deus, construiu uma arca para a salvação de sua família. Assim, ele condenou o mundo e se tornou herdeiro da justiça que vem da fé.
Pela fé, Abraão, quando chamado, obedeceu, a fim de ir para um lugar que devia receber como herança; e partiu sem saber para onde ia. Pela fé, peregrinou na terra da promessa como em terra alheia, habitando em tendas com Isaque e Jacó, herdeiros com ele da mesma promessa. Porque Abraão aguardava a cidade que tem fundamentos, da qual Deus é o arquiteto e construtor. Pela fé, também, a própria Sara, apesar de não poder ter filhos e já ser idosa, recebeu poder para ser mãe, pois considerou fiel aquele que lhe havia feito a promessa. Por isso, também de um só homem, praticamente morto, saiu uma posteridade tão numerosa como as estrelas do céu e inumerável como a areia que está na praia do mar. Todos estes morreram na fé. Não obtiveram as promessas, mas viram-nas de longe e se alegraram com elas, confessando que eram estrangeiros e peregrinos na terra. Porque os que falam desse modo manifestam estar procurando uma pátria. E, se, na verdade, se lembrassem daquela de onde saíram, teriam oportunidade de voltar. Mas, agora, desejam uma pátria superior, isto é, celestial. Por isso, Deus não se envergonha deles, de ser chamado o seu Deus, porque lhes preparou uma cidade. Pela fé, Abraão, quando posto à prova, ofereceu Isaque. Aquele que acolheu as promessas de Deus estava a ponto de sacrificar o seu único filho, do qual havia sido dito: “A sua descendência virá por meio de Isaque.” Abraão considerou que Deus era poderoso até para ressuscitar Isaque dentre os mortos, de onde também figuradamente o recebeu de volta. Pela fé, igualmente Isaque abençoou Jacó e Esaú, a respeito de coisas que ainda estavam para vir. Pela fé, Jacó, quando estava para morrer, abençoou cada um dos filhos de José e, apoiado sobre a extremidade do seu bordão, adorou a Deus. Pela fé, José, próximo do seu fim, fez menção do êxodo dos filhos de Israel, bem como deu ordens a respeito de seus próprios ossos.
Pela fé, Moisés, depois de nascer, foi escondido por seus pais durante três meses, porque viram que era um menino bonito e não temeram o decreto do rei. Pela fé, Moisés, sendo homem feito, recusou ser chamado filho da filha de Faraó, preferindo ser maltratado junto com o povo de Deus a usufruir prazeres transitórios do pecado. Ele entendeu que ser desprezado por causa de Cristo era uma riqueza maior do que os tesouros do Egito, porque contemplava a recompensa. Pela fé, Moisés abandonou o Egito, não ficando amedrontado com a ira do rei, pois permaneceu firme como quem vê aquele que é invisível. Pela fé, celebrou a Páscoa e o derramamento do sangue, para que o exterminador não tocasse nos primogênitos dos israelitas. Pela fé, os israelitas atravessaram o mar Vermelho como por terra seca. Quando os egípcios tentaram fazer o mesmo, foram engolidos pelo mar.
Pela fé, ruíram as muralhas de Jericó, depois de rodeadas por sete dias. Pela fé, Raabe, a prostituta, não foi destruída com os desobedientes, porque acolheu os espias com paz. E que mais direi? Certamente me faltará o tempo necessário para falar de Gideão, de Baraque, de Sansão, de Jefté, de Davi, de Samuel e dos profetas, os quais, por meio da fé, conquistaram reinos, praticaram a justiça, obtiveram promessas, fecharam a boca de leões, extinguiram a violência do fogo, escaparam de ser mortos à espada, da fraqueza tiraram força, fizeram-se poderosos na guerra, puseram em fuga exércitos estrangeiros. 35Mulheres receberam, pela ressurreição, os seus mortos. Alguns foram torturados, não aceitando seu resgate, para obterem superior ressurreição; outros, por sua vez, passaram pela prova de zombarias e açoites, sim, até de algemas e prisões. Foram apedrejados, serrados ao meio, mortos ao fio da espada. Andaram como peregrinos, vestidos de peles de ovelhas e de cabras; passaram por necessidades, foram afligidos e maltratados. O mundo não era digno deles. Andaram errantes pelos desertos, pelos montes, pelas covas, pelos antros da terra. (Hebreus 11.1-38 NAA)
Agora, neste texto, os santos do Antigo Testamento certamente se apresentam como exemplos. São exemplos de como a fé que confia nas promessas de Deus vive e age. Ignorar isso é omitir uma verdade bíblica. Isso, por sua vez, é parte de um esforço maior que ignora a ênfase bíblica repetida de que os cristãos devem viver de maneiras geradas pela fé em Cristo. Eles devem imitar a Jesus Cristo. Afinal, Jesus é um exemplo. Pelo menos Martinho Lutero pensou que ele era.
Há outro texto que trata os santos do povo de Deus como exemplos. Diz:
Com respeito ao culto aos santos, nosso povo ensina que os santos devem ser lembrados para que possamos fortalecer nossa fé quando virmos como eles experimentaram a graça e como foram ajudados pela fé. Além disso, é ensinado que cada pessoa, de acordo com seu chamado, deve tomar como exemplo as boas obras dos santos (CA XXI.1)
Fazer exatamente o oposto de um erro geralmente leva ao erro oposto. Não siga por este caminho.
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Publicado Originalmente em http://surburg.blogspot.com/2016/03/marks-thoughts-exact-opposite-of-error.html sob o título "Mark's thoughts: The exact opposite of error leads into the opposite error"
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