junho 03, 2019

Possessões Demoníacas e Exorcismos



Autor: Gene Edward Veith[1]

Um novo livro da Concórdia Publishing House oferece um marco teológico sobre a realidade da atividade demoníaca, estudos de casos reais de pessoas afligidas por demônios que receberam ajuda de pastores luteranos e guias práticos sobre como os espíritos malignos podem ser expulsos por meio da Palavra, dos sacramentos e da oração.

O título do livro é Afraid: Demon Possession and Spiritual Warfare in America (Medo: Possessão Demoníaca e a Guerra Espiritual nos Estados Unidos). Foi escrito pelo Dr. Robert H. Bennett, Diretor Executivo da Luther Academy e Professor Adjunto de Missões no Concordia Theological Seminary em Ft. Wayne, Indiana. Leia a minha resenha.

Com sua ampla experiência no campo missionário, o Dr. Bennet escreveu previamente um livro sobre como a Igreja Luterana de Madagascar (que tem mais membros que a Lutheran Church Missouri Synod) trata o espiritualismo desenfreado e os "espíritos malignos" na cultura animista daquele país... Esse livro de 2012 tem o título "I Am Not Afraid: Demon Possession and Spiritual Warfare." (Não tenho medo: Possessão Demoníaca e Guerra Espiritual) Essa sequência é sobre como esse mesmo espiritualismo e esses mesmos tipos de possessão demoníaca e opressão demoníaca estão se manifestando agora nos Estados Unidos da América.

Ele ressalta que, embora os modernistas do século XX fossem todos racionalistas e naturalistas, rejeitando completamente o sobrenatural, os pós-modernistas de hoje em dia são "espirituais, mas não religiosos". Como tais, estão voltando ao animismo. Como evidência, cita os costumes funerários de hoje, , como as pessoas falam dos (e para) os mortos, objetos que as pessoas investem com poderes especiais, interesse pelo ocultismo, etc. E com mais frequência do que percebemos, esses interesses “espirituais” trazem em encontros com espíritos demoníacos.

Estes nem sempre são do tipo dramático e sensacionalista que vemos nos filmes. (Ainda que as vezes o são). Tão pouco as expulsões são tão dramáticas como mostram os filmes. As vezes o processo leva muito tempo. A forma de desfazer-se de um demônio é, em grande medida, uma aplicação intensiva dos recursos ordinários da vida cristã: confissão e absolvição; a Palavra de Deus; Batismo e a lembrança de suas promessas; a Ceia do Senhor. O Dr. Bennett também utiliza hinos, muitos dos quais são "exorcistas" (uma lista útil de tais hinos está incluída, incluindo muitos dos quais você nunca teria pensado dessa forma). Também as bênçãos do lar. A Igreja de Madagascar usa uma liturgia de exorcismo que consiste principalmente de passagens da Bíblia, orações e ordens.

O Dr. Bennett também faz muito com Lutero, que muitas vezes escreveu sobre como lidar com os demônios. Esses relatos não são levados muito a sério ultimamente, mas podem ter muito a nos ensinar depois de tudo. O Dr. Bennett também mostra a diferença entre o enfoque luterano, que é centrado no Evangelho, e o dos exorcistas católicos romanos.

Existem alguns estudos de casos de arrepiar os cabelos descritos aqui. Mas o efeito do livro é inspirador e encorajador. Vemos como os demônios morrem de medo do batismo. O Dr. Bennett menciona um sacerdote vodu dizendo como ele só pode amaldiçoar os não-crentes ou crentes nominais. Mas ele não pode amaldiçoar os cristãos porque o seu Deus é tão poderoso que os protege. Nos estudos de caso, vemos repetidamente como os demônios não são páreo para a Palavra de Deus.

Li este livro para um estudo mensal de livros que fui convidado por um grupo de pastores em nosso circuito para participar. Enquanto discutíamos, fiquei surpreso em escutar como vários destes pastores na pequena cidade de Oklahoma haviam tratado ou estavam lidando com casos similares aos que o Dr. Bennett cita em seu livro. (Na verdade, um caso com o qual um pastor está lidando atualmente é muito pior e mais aterrorizante do que qualquer coisa que o Dr. Bennett citou.) Poucos pastores estudam esse tipo de coisa no seminário. Quando um paroquiano chega a eles convencido de que está sob ataque demoníaco, a maioria dos pastores não tem ideia do que fazer. Este livro será de grande ajuda para lidar com o que pode se tornar um tema importante da pastoral no século XXI.

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[1] Gene Edward Veith Jr. (nascido em 15 de outubro de 1951) é um autor, acadêmico e professor de literatura emérito no Patrick Henry College. Serviu como reitor de assuntos acadêmicos e reitor, e foi o editor de cultura da revista World . Ele escreveu mais de 20 livros e mais de 100 trabalhos acadêmicos. Atuou como professor de inglês na Concordia University Wisconsin , além de ser o decano da Escola de Artes e Ciências e diretor do Instituto Cranach.

[2] Seminarista da Igreja Evangélica Luterana do Brasil. Teologando pela Universidade Luterana do Brasil. 


Fonte: https://www.patheos.com/blogs/geneveith/2016/09/a-lutheran-take-on-exorcism-and-the-demonic/

Um comentário:

  1. Eu estava saindo de casa, indo ao escritório, quando uma mulher sai correndo de dentro de uma casa, com telefone na mão, pedindo socorro, que uma mulher estava se matando trancada no banheiro de casa e o marido tinha ligado pedindo ajuda. entrei correndo na casa da mulher, e encontrei-a sentada no chão do banheiro, de costas para a porta, com a gilete na mão, cortando o pulso e com um copo com liquido dentro, tirei o gilete da mão dela, e coloquei o copo de lado, a moça estava desfalecida e entorpecida, fiquei quase 20 minutos com ela no banheiro, colocando a lanterna perto dos olhos para ver se tinha alguma reação, não tinha.
    Após algum tempo ela levemente reagiu e consegui conversar com ela, disse-me que tinha tomado um frasco de veneno para rato, enquanto isso o mulher que me encontrou na rua estava ligando e tentando mais ajuda, mesmo que esta quase não conseguisse falar, pois estava tendo crise de asma e pânico.
    Com muita dificuldade levei-a para o quarto quando ela se jogou no chão e começou a se debater.
    Chegou a terceira mulher, uma vizinha, para ajudar, e conseguimos colocar-la sentada no quarto.
    Após algum tempo, veio uma quarta mulher, e esta disse que estava parecendo outra coisa, não só suicídio.
    Só conseguimos descer ela do quarto quando os funcionários da obra do condomínio chegaram para ajudar, uns 3 homens.
    Colocamos a mulher ferida no carro, enquanto estávamos esperando a ambulância, pensamos em levá-la de carro ao hospital.
    Entreguei o copo para o síndico do condomínio junto com a gilete, para entregar aos enfermeiros quando chegassem.
    Quando a quarta mulher começou a fazer uma oração, nisso a moça machucada teve uma reação súbita, e começou a se debater, gritar, rir em voz alta e tentar machucar a todos, eu que estava no carro tive que segurar com toda a força.
    Mesmo assim ela nos empurrava, que dois homens e uma mulher não conseguiam a conter.
    Então comecei a orar a bênção Araonica e a fazer o sinal da cruz na testa dela, ela continuava a gritar.
    A moça ao volante começou a tentar expulsar quem estava possuindo a moça machucada. Que começou a falar em linguas estranhas e a rir, disse que a moça que estava ao volante, a quarta moça a chegar, não tinha fé o suficiente para ajudar em coisa alguma. E ria em voz alta e batia em todos no carro, o outro rapaz que estava ajudando saiu do carro e fechou a porta, ficando só a moça machucada, a mulher ao volante e eu.
    Então eu segurei o braço dela com força, fiquei sobre as pernas dela apra segurar com uma das minhas, e olhei dentro do olho dela, com menos de um palmo de distancia e voltei a orar em voz alta a bênção araonica e a fazer o sinla da cruz na testa dela.
    Ela começou a se acalmar e chegou a ambulância.
    Eles esperaram ela se acalmar, após abriram a porta do carro e a colocamos na maca.
    O enfermeiro, meu xará Arthur, pediu que eu fosse com ela pro Xico d'or, pois não tinha nenhuma familiar perto. Então eu fui com a ambulancia, a moça na maca e uma enfermeira comigo.
    Nisso, já na pista, ela voltou a ter surto, quando a enfermeira perguntou pelo nome dela, quando ela estava recobrando a consciência.
    Nisso ela começou a rir e gritar que tinha muitos nomes, então ela se debvatia tanto que achei que se soltaria das amarras da maca, isso com soro na veia.
    Então segurei a mão dela e voltei a orar a bênção, ela dormiu.
    Chegamos ao hospital, ela está na ala de trauma, e meu xará me liberou e afirmou que o esposo viria, fiz a ficha dela, só com o primeiro nome e o endereço.

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